Nos anos 70 e 80 os refugiados palestinos no Líbano
eram acusados de ser marxistas e revolucionários e pagaram a conta
da guerra dos outros…
Hoje os mesmos palestinos estão de novo na linha da frente e
ser-lhes-á pedido que paguem outra vez, mas desta vez, pelo islamismo.
Sendo eu libanês, posso assegurar-vos
que nos anos 70 e 80 havia mais
marxistas e revolucionários fora dos campos palestinos
do que dentro deles…
O caso hoje pode ser o mesmo:
o islamismo vem de fora dos campos palestinos
e a maior parte ainda está fora.
Os refugiados palestinos do Líbano nunca inventaram o marxismo
e também não produzem o islamismo actualmente…
em ambos casos reflectem a sociedade fora destes campos.
O problema continua a ser que os refugiados são refugiados e
não podem ser comparados com a sociedade nativa que pode e tem
muita mais imunidade e resistência a qualquer fenómeno
ou corrente política nova.
Não é preciso ter um doutoramento em sociologia para assumir ou concluir que quanto mais fracos e vulneráveis somos, mais influenciáveis e manipuláveis nos tornamos…
os refugiados palestinos são o melhor exemplo desta teoria.
De novo os palestinos do Líbano encontram-se no meio
de um confronto interno libanês
e numa escala maior, no meio campo de um conflito regional.
Há 30 anos o imperialismo e os soviéticos chocaram nos telhados de Beirute… a Guerra-fria ardente!!
E os refugiados já tiveram mais do que mereciam.
Hoje em dia, o partido secular Baath de Iraque está despedaçado por uma invasão imperial
que também convidou e inundou o Iraque de sectarismo e fanatismo religioso.
O mesmo irá acontecer no Líbano:
pede-se aos palestinos no Líbano para serem sacos de areia entre o Islão e o imperialismo.
O imperialismo já não tem inimigos por isso inventou o islamismo:
Asama Ben Laden é um exemplo prático disto
e o Fateh El Islam é um clone de Ben Laden
plantado no mosaico libanês e nos campos palestinos.
O imperialismo mandou o Islão pôr-se atrás dos palestinos
e usá-los como sacos de areia...
e agora pediu-se a intervenção do Governo de Siniora,
em nome da soberania libanesa...
e também como um ensaio para o dia em que tenha que lidar com o Hezbollah.
Raja Chemayel
um cristão a favor do Hezbollah
eram acusados de ser marxistas e revolucionários e pagaram a conta
da guerra dos outros…
Hoje os mesmos palestinos estão de novo na linha da frente e
ser-lhes-á pedido que paguem outra vez, mas desta vez, pelo islamismo.
Sendo eu libanês, posso assegurar-vos
que nos anos 70 e 80 havia mais
marxistas e revolucionários fora dos campos palestinos
do que dentro deles…
O caso hoje pode ser o mesmo:
o islamismo vem de fora dos campos palestinos
e a maior parte ainda está fora.
Os refugiados palestinos do Líbano nunca inventaram o marxismo
e também não produzem o islamismo actualmente…
em ambos casos reflectem a sociedade fora destes campos.
O problema continua a ser que os refugiados são refugiados e
não podem ser comparados com a sociedade nativa que pode e tem
muita mais imunidade e resistência a qualquer fenómeno
ou corrente política nova.
Não é preciso ter um doutoramento em sociologia para assumir ou concluir que quanto mais fracos e vulneráveis somos, mais influenciáveis e manipuláveis nos tornamos…
os refugiados palestinos são o melhor exemplo desta teoria.
De novo os palestinos do Líbano encontram-se no meio
de um confronto interno libanês
e numa escala maior, no meio campo de um conflito regional.
Há 30 anos o imperialismo e os soviéticos chocaram nos telhados de Beirute… a Guerra-fria ardente!!
E os refugiados já tiveram mais do que mereciam.
Hoje em dia, o partido secular Baath de Iraque está despedaçado por uma invasão imperial
que também convidou e inundou o Iraque de sectarismo e fanatismo religioso.
O mesmo irá acontecer no Líbano:
pede-se aos palestinos no Líbano para serem sacos de areia entre o Islão e o imperialismo.
O imperialismo já não tem inimigos por isso inventou o islamismo:
Asama Ben Laden é um exemplo prático disto
e o Fateh El Islam é um clone de Ben Laden
plantado no mosaico libanês e nos campos palestinos.
O imperialismo mandou o Islão pôr-se atrás dos palestinos
e usá-los como sacos de areia...
e agora pediu-se a intervenção do Governo de Siniora,
em nome da soberania libanesa...
e também como um ensaio para o dia em que tenha que lidar com o Hezbollah.
Raja Chemayel
um cristão a favor do Hezbollah
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