quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O dia em que o George chegou


Desenho de Ben Heine©

Comparemos quanta pilhagem está agora a ter lugar
no Museu Nacional Arqueológico de Bagdad
e noutras partes do Iraque, à era do regime de Saddam.

Comparemos quanto contrabando e roubo de petróleo existe agora
em comparação com os tempos em que Saddam era presidente.

Juntemos a isto violações, roubos, assaltos e por último,
mas não menos importante, a limpeza étnica generalizada.

Quantas igrejas se construíram durante o reinado de Saddam
e quantas mesquitas foram destruídas desde que chegou George Bush?
Quando Saddam era presidente os judeus de Bagdad
andavam à vontade nas ruas da cidade,
mas agora têm de ser protegidos por mercenários bem pagos…

Quantos iraquianos fugiram do seu país em comparação com os
dois milhões de trabalhadores estrangeiros que estavam bem empregados
no Iraque antes de que o George chegasse…

Não é preciso ter um Doutoramento em Ciências Políticas,
nem ser especialista em história do Médio Oriente…
Acenda a sua televisão!
Se a Al-Qaeda alguma vez existiu… nunca foi dentro do Iraque,
até e somente depois de que o George chegasse.

A fome, o caos e a guerra civil chegaram depois da invasão do George.
Se os EUA e os seus paus-mandados se retirassem do Iraque
na tarde da próxima sexta-feira,
a paz voltaria… na manhã da seguinte segunda-feira.

Nunca houve armas escondidas,
nem vamos ver nenhuma democracia!


Boa-noite! Adeus!
E para a próxima vez deixem os vossos “Georges” em casa
e com trela…

Raja Chemayel
19 de Setembro de 2007

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